sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A fórmula da abundância financeira

A fórmula da abundância financeira
A fórmula da abundância financeira é simples:

1- Gaste menos do que ganha e invista bem a diferença.

2 – Depois reinvista seus retornos para obter retornos compostos até atingir uma massa crítica de capital investido que crie a renda anual que você deseja na vida.

Vamos discutir os componentes dessa fórmula e entender porque na maioria da vezes não conseguimos dar nem o primeiro passo.

Como gastar menos do que se ganha?
1º passo: eliminar perdas displicentes de dinheiro, não desprezando os pequenos valores nem uma boa negociação.
2º passo: reduzir gastos desnecessários, enquadrando seu padrão de vida em suas possibilidades de ganho. Esse é o passo mais difícil, pois trata-se de um problema cultural.
3º passo: substituir gastos burocráticos e que pouco agregam por outros que realmente lhe tragam qualidade de vida, bem-estar e sentimento de realização pessoal.

Para conseguir seguir esse três passos é necessário estabelecer uma forma de controlar melhor o destino de seu dinheiro. Para ajudá-los nessa missão segue o link de uma planilha eletrônica de fácil preenchimento disponível no site da Bovespa: http://bit.ly/16VdmDu.

Depois de relacionar todos seus recebimentos e gastos já é possível saber quanto sobra ou quanto falta de sua renda no final do mês. Estude sua planilha de gastos. Estude cada despesa que tem. Veja o que pode ser reduzido sem prejudicar seu padrão de vida.

A teoria dos baldes

A teoria dos baldes é uma metáfora para a alocação de recursos que pode ajudar na organização do seu planejamento financeiro. Cada balde recebe parte de suas receitas. Todo mês devem ser preenchidos, sucessivamente, três baldes diferentes em ordem de importância.
O 1º balde é o do bem-estar, ou dos gastos básicos
O 2º balde é o dos investimentos.
O 3º balde é o do luxo.

O sucesso da teoria depende do tamanho que você dará a cada balde. No primeiro balde entraram os recurso básicos para a manutenção de sua vida. Gastos como aluguéis, condomínio, planos de saúde, seguros, alimentação, transportes e combustíveis, remédios, manutenção do automóvel, manutenção da casa, contas de consumo (água, luz, telefone, gás) e impostos. A qualidade de vida, as práticas esportivas e terapias, o dízimo da igreja e as doações também entram no balde do bem-estar por serem compromissos com você mesmo e portanto fundamentais na sua vida. Gastos com diversão e hobbies também são fundamentais nesse balde. Vale lembrar que ter um plano de enriquecimento não significa passar por privações.

Se seus recebimentos forem suficientes para preencher o balde do bem-estar e houver sobras, esse balde transbordará. E somente quando ele transbordar é que você passará a encher o balde dos investimentos, o segundo mais importante. Não adianta tentar enchê-lo antes, pois você se verá obrigado a esvaziá-lo novamente no balde do bem-estar. As necessidades primárias devem ser atendidas primeiro.

Aqui está o ponto-chave do sucesso financeiro. Você construirá sua abundância financeira se souber dar ao balde do bem-estar o tamanho adequado a seus planos de riqueza. Vale lembrar que o bom planejamento financeiro significa gastar bem e com qualidade o que ganhamos, poupando com disciplina o mínimo necessário para que o nosso bom padrão de vida se sustente no futuro. estamos tratando aqui de equilíbrio e sustentabilidade, não de obsessão pela poupança.

Se seus rendimentos forem mais que suficientes para encher os dois primeiros baldes, o segundo também transbordará. Se você vive bem e poupa o suficiente para continuar vivendo bem no futuro, você pode começar a encher o terceiro e último balde, o balde do luxo. É importante deixar espaço para curtir o luxo hoje. Colha o que foi plantado. Só não deixe de ser fiel a seu planejamento, encha os dois primeiros baldes.

Importante! Não se deve eliminar um plano se os recebimentos forem insuficientes para encher os dois primeiros baldes. Eles podem ser insuficientes hoje, mas se forem suficientes para encher o primeiro balde e ainda sobrar um pouco, em algum momento se encherão os dois baldes.

A razão disso está no destino dado a cada recurso colocado em cada balde. Todo o dinheiro colocado no balde do bem-estar vai embora. Você passa esses recursos a seus credores, paga as contas e nunca mais os vê nas mãos. Já o balde dos investimentos não passa os recurso para terceiros. Todo o conteúdo desse balde é voltado para a sua poupança. A poupança, que será sempre sua, começará a gerar renda, aumentando seus recebimentos e fazendo com que mais sobras do primeiro balde comecem a encher o segundo.

Chegará o momento em que a soma de seus rendimentos mensais, mais a renda de seus investimentos, será suficiente para encher os dois baldes. Então você estará pronto para pôr em prática seu plano para atingir a independência financeira.

Massa crítica: Atinja a independência financeira

A segunda parte da fórmula da abundância financeira determina que você deve reinvestir seus retornos para obter retornos compostos até atingir uma massa crítica de capital investido que crie a renda anual que deseja para sua vida.

Massa crítica é o volume de recurso que você precisará ter em uma aplicação segura, que gere juros sobre esses recursos, de forma que a renda gerada seja suficiente para cobrir todos os seus gastos mensais com segurança.

Ao atingir a massa crítica, podemos nos considerar financeiramente independentes ou mesmo aposentados, pois todos os gastos necessários à sobrevivência são pagos sem que tenhamos de trabalhar. É uma meta fantástica, que lhe trará grande bem-estar. Não há dúvida que vale a pena persegui-la.

Temos então boa parte do plano já definida. Nosso problema agora é trabalhar com os números. Precisamos determinar o tamanho do balde dos investimentos para atingir sua independência financeira. Nesse ponto é fundamental contar com o auxílio de um especialista para não por em risco o plano e buscar oportunidades com segurança.



Fagner Nogueira Marques é sócio fundador da Nogueira Marques Consultores Associados, advogado, economista, consultor financeiro com certificação CPA-20 e ministra palestras sobre educação financeira para empresas e a

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